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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

E o Verbo se fez carne...

Hoje é 24 de dezembro de 2015 e faltam cerca de 4 horas para a chegada do dia tão desejado do ano no qual a família se reúne em torno de uma farta mesa para se alegrar e trocar presentes. Essa data tem uma origem e creio que perscrutá-la seria interessante em seu aspecto teológico com consequências práticas para a piedade do lar, da família.
A data de 25 de dezembro jamais deveria ser comemorada sem que antes a verdadeira motivação fosse relembrada. Celebra-se o grande marco da história da humanidade, o nascimento daquele que dividiu as eras. Tentativas foram feitas de extinguir o Seu nome, mas como apagar de sobre a terra o nome daquele que é antes do tempo e sem o qual o tempo não existiria?
Comumente apenas dois grandes eventos envolvendo o Salvador são relembrados, a saber, o Natal, como memorial do nascimento do Cristo, e a Páscoa, como memorial da morte na rude cruz para salvar os Eleitos de Deus.
Contudo a cristandade tem dividido o ano em períodos litúrgicos, isto é, ciclos que objetivam relembrar não apenas o nascimento, mas também sua vida, sua morte, sua ressurreição. É o esforço comum de compreender o plano salvífico como um desenvolvimento completo, de modo que Cristo seja sempre visto como o centro da liturgia. Todas as coisas na vida da Igreja são acerca dEle e se assim não for, há algo de errado com a fé professada.
A igreja precisa relembrar que toda a mensagem cristã está centrada na encarnação do verbo. Natal não é a afirmação de que Jesus se fez homem no dia 25 de dezembro, pois isso seria tolice. Comemoramos, na verdade, a encarnação do verbo que ocorreu muito antes, ainda antes que o mundo existisse, como Decreto do Deus Eterno. Quaisquer concepções que tenhamos acerca de Cristo, se não estiver centrada nessa revelação, é pequena demais, é deficiente.
Nunca é demais lembrar que a primeira profecia messiânica partiu dos lábios do próprio Deus (Gn 3:14,15) e que posteriormente, muito profetas falaram acerca do grande dia em que se manifestaria o Salvador (Is 9:2). O profeta Isaías, por exemplo, ao vaticinar o advento e o poder do Messias afirmou que seria Ele a luz que resplandeceria nas trevas e faria dissipar a sombra da morte (Is 9:2); nações se alegrariam diante dEle e em seu nome (Is 9:3); Esse Salvador seria o próprio Deus que se faria homem e habitaria entre nós (Is  9:6,7).
Penso que também não seja demais recordar que o próprio Cristo se identificou como sendo o Eterno Deus Jeová (Ex 3; Jo 8:54-59). Há motivos suficientes para nos alegrarmos diante de Deus. O Jesus que nasceu em uma manjedoura, sem hora, sem glória, sem menção é o Deus que se fez homem, um pouco menor do que os anjos para que pela Graça de Deus, provasse a morte por todos (Hb 2:9).
O Reverendo Jonas Madureira acertadamente aponta para a oração ácida do justo Jó registrada em Jó 10:4,5 quando este disse “Acaso tens olhos de carne? Enxergas como os mortais? Teus dias são como os de qualquer mortal? Os anos de tua vida são como os do homem?”. Qual a resposta para essa indagação? O verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:1). Veio em forma de criança, foi educado, trabalhou, fez discípulos, exerceu seu ministério por 3 anos e foi morto como se fosse um malfeitor (Is 53:1-12; Mc 15:27). Quem era Ele? Era o verbo encarnado sem o qual nada do que foi feito, teria sido feito (Jo 1:3).
Que nos recordemos de que o Natal que cremos é muito mais valioso do que o comer ou o beber. Que ao comer, saibamos que isto é benção de Deus; que ao Beber, nos recordemos que o vinho que resplandece no copo e que alegra o coração do homem (Sl 104:15) também é bonança do Senhor. Desta forma, não nos esqueceremos da centralidade da Pessoa de Cristo e da sua Eterna bondade para conosco.
Não nos faltam motivos para agradecer! Não nos faltam motivos para celebrar!

Que Deus seja louvado!